terça-feira, 6 de outubro de 2015

Reflexos do subjetivo

Pois é. Hoje eu estou breve. Estou curto, sucinto. Mas poderoso.
Digo em pouco, pra significar muito.
Fiz rir, fiz chorar, fiz saudade, fiz pensar. Refletir.
Gosto doa ponto e vírgulas, mas hoje eu os estou a evitar. Quero chegar logo ao meu objetivo, que na verdade não tem nada de objetividade. Apenas um amontoado de ideias presas entre si, perdidas em conexões de devaneios.
Me alonguei.
Passei de meu ponto. Estou em tópicos. Pulando de galho em galho. Uma leitura concatenada ao ritmo dessa urbe tresloucada. Que me faz rir, que me faz chorar, que me faz saudoso, que me faz pensoso.
Reflexivo.

Se foi...

Se foi. Veio do nada, queimou, e se foi. Nem rastro deixou.
Tinha ambição, tinha energia, tinha vibração. Mas nada mais que isso.
Se foi. Não deixou carta, não deixou bilhete, sequer ligou.
Mas foi em paz. Foi feliz, queixoso sobre o tempo, sobre o mal tempo, sobre a falta de tempo.
Saiu de fininho. Saiu à francesa, sem ninguém perceber, nem que ele tinha ido.
Imperceptível. Inconcebível. Intangível. Insípido. Inodoro. Inconsciente.
Deixou saudade. Se fez lembrar pelo que fez, pelo que foi, e pelo que será, pois ao futuro se guiará.
Vá em Paz, vá com Deus. Ame, viva, se liberte.
Um beijo.