quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Status quo ante

Então, repentinamente, tudo volta a ser o que era antes. Todas as coisas que acreditávamos começam a fazer sentido novamente, o vento traz a sensação de esperança e novidade. E bastam alguns minutos de reflexão pra se notar que as coisas começam a voltar pros seus devidos lugares.

Sentir-se mal faz parte do jogo, faz parte da vida. Desta forma, pode-se quebrar a rotina dos longos e entendiantes dias em que nada acontece.

Há um certo momento em nossas vidas que tudo parece dar errado. E dá mesmo! Não adianta lutar contra. O que se pode fazer de melhor neste período é olhar para as situações e ver o que está acontecendo realmente, o que pode ser mudado em nossas vidas para que tudo possa voltar a fazer sentido. E não, não é fácil... Mas não custa tentar, não é?

Focar-se em nossos erros e achar que somos um erro em nós mesmos é perder tempo e fechar as portas para novas oportunidades. Se as coisas não aconteceram do jeito que se esperava, ou se aconteceram da forma como não queríamos, não significa que todo o projeto tenha dado errado. É apenas o final para um novo começo.

Não desanimar, ter forças e amigos para continuar caminhando, descobrindo novos horizontes, nesta fase, é o que importa. Nada de abaixar a cabeça e deixar que tudo se torne escuridão.

Mudando um pouco o foco, mas dentro do assunto ainda, algumas pessoas têm atitudes que nos deixam chateados, tristes, magoados. Mas eu lhe pergunto: vai adiantar ficar sofrendo por tudo isso, sendo que há pessoas maravilhosas e situações tão deliciosas ao teu lado? Focando-se nestas situações ruins, você perderá a oportunidade de conviver com essas pessoas e esses momentos, e passará a pensar que só há escuridão, onde na realidade há muita luz.

Portanto, muito do que sentimos está no que pensamos. Repito: é difícil não pensar em coisas ruins, mesmo porque elas nos rodeiam tanto quanto as coisas boas - lembre-se que tudo na vida é um equilíbrio e, assim sendo, há tantas coisas boas quanto coisas ruins. Um fracasso não significa necessariamente uma força totalmente perdida, bem como o sucesso não significa segurança. É preciso equilibrar os pensamentos, as forças, medir a intensidade com que as coisas acontecem para, então, e somente então, fazermos acontecer.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Muito obrigado...

Obrigado por me fazer acreditar que era possível.

Obrigado ainda, por me dizer que eu conseguiria,
que nada era impossível, e que as possibilidades eu as criaria.

Obrigado por aguentar minhas noites de mau humor, meus dias.

Obrigado por manter acesa a chama que me guiava nos períodos escuros.

Obrigado por acalmar minha raiva em meus acessos.

Obrigado por me mostrar que o mundo não é um lugar totalmente ruim,
que as pessoas podem ser amigas sinceras umas das outras.

Obrigado por plantar em mim a simplicidade de meus atos,
a cumplicidade de meu olhar, o amor de meu suspiro.

Agradeço também por viver a meu lado por tanto tempo,
por não ter me abandonado em momentos que nem eu me aguentava.

Agradeço pela pessoa especial que você foi, e que ainda é.

Agradeço por respeitar meus momentos, minhas decisões.

Enfim, agradeço por ter vivido comigo e ao meu lado.

Reiterando: Muito Obrigado!

A insegurança introspectiva bagunçada

Posso tomar cuidado, posso cuidar de você. Posso ser cuidadoso, mas nunca mais a terei.

O fato é que não existem mais assuntos para serem resolvidos. Mas você ainda ousa pensar em mim, em querer me ver, me sentir, pela primeira-última vez. Mas não tem como... Nós nos propusemos a chegar até o final da prorrogação. E o jogo acabou. Empatado. Mas acabou.

Aceitar o fato, ver as coisas com clareza!? Não há razões para tanto, já que nada se faz com o que se tem, e se ainda tivessemos alguma coisa, nada faríamos, pois não temos energia para tanto.

Uma das únicas coisas que fazem sentido pra mim são os momentos, raros, de mim pra mim mesmo, onde eu me encontro com uma pessoa estranha, sem sentido, mas totalmente irreverente.

Eu já tinha ouvido isso antes, mas o sentimento de estar sozinho em meio à multidão é bem mais forte quando você sabe o que você está sentindo. E não faz sentido algum; as horas não passam, as bebidas não têm gosto, as risadas não são tão coloridas, as pessoas não têm sentido, e você menos ainda.

É como uma pintura desfigurada de si mesmo, algo como um ser interior que vem e te atrapalha todas as vezes. Não que ele atrapalhe de verdade, mas como que te ocupasse inteiramente, lhe consumisse tudo o que tem. Bom, obviamente acaba atrapalhando...

Fico tentando entender o que se passa a todo momento. Eu to cheio de idéia, cheio de inspiração, mas não consigo canalizar nada dessa energia. E estou à ponto de explodir. Preciso descansar, relaxar um pouco. Mas eu vivo tenso, tenso, tenso...

O que eu devo fazer, na realidade, eu já sei. Mas então porque diabos eu não faço o que eu sei que tenho que fazer!? Por pura preguiça e insegurança. Insegurança comigo mesmo.

Desde um dado momento, nada em minha vida ficou ruim, fútil. Muito pelo contrário; eu me descubro cada dia mais. Mas será que eu gosto do que eu vejo? Qual será minha "verdadeira" identidade comigo mesmo? O conflito é introspectivo.

Acho que falei muita coisa sem sentido, tem muita coisa que não deveria estar aí no meio dessa bagunça. Mas dizem que espalhamos o que estamos sentido. E isso tá me incomodando: uma verdadeira bagunça!!! É... Tá na hora de limpar o quarto...

Esperança, ainda que tardia!

Acordei com uma sensação estranha. Um sentimento de haver perdido algo que há tempo não tenho. E aliás, nunca tive, pois não é uma posse que se possa simplesmente "ter". E como todo dia acontece, o sol nasceu pra mim também, e tinha muita coisa pra ser feita.
Perdi o foco de meus pensamentos logo, logo. Não tinha tempo, tampouco condições de ficar focalizando alguma coisa insólita, insensata e não querida. Não que seja falta de carinho, mas eu cansei de sofrer.
Sofria calado, demasiadamente triste e chateado. Não tinha vontade de muitas coisas e me tornava cada vez mais uma pessoa amargurada e triste. A situação não era boa pra ninguém, mas ainda assim insistíamos cada vez mais em nos manter. Apenas isso.
Atualmente é uma situação paradoxal ao que acontecia outrora. Me sinto livre, liberto, mas ainda sinto algumas amarras que me seguram. O baque será forte, mas sem problemas; ajuda é o que não me faltará. O que me deixa refletindo acerca de tudo são os fatos que se passam. Entretanto, tenho terras e terras para conhecer e descobrir.
Então, o fato de olhar pra trás me deixa feliz em saber que pude aprender, que pude extrair boas coisas das situações, dos problemas e das pessoas. Não posso me focar nas partes ruins pois a imagem final será desfigurada. E não é isso que merecemos. E também não posso dizer que "não deu certo". Apenas foi uma história que terminou para que outras várias comecem.
Minha preocupação é infindável. Mas meu destino, meus sentimentos e meus afazeres são mais importantes, pois para ajudar a todos eu preciso estar bem. E estar bem significa resolver minhas pendências. Nem que isso me custe vários segundos de meus dias...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Discordância Fútil - Fútil Discordância

Posso discordar, mas jamais tenho o Direito absoluto de rechaçá-lo. Posso divergir de teus modos, virar o jogo a qualquer hora, mas jamais poderei lhe faltar o respeito. Posso formar o jogo de qualquer jeito, quão bom ele pareça, quão cruel que ele possa se tornar.
Não me torno um qualquer, não venho querer virar um mártir. Lutar por ideais vazios, sem sentido aparente, tampouco conteúdo. Não venho querer me esconder por dentre pilhas de papel, que nada acrescentam em coisa alguma. Mais uma vez, sem sentido.
E sentido pra quê, já que sempre queremos ser livres, conquistando a liberdade sem que vejamos nossa própria sorte. Os momentos, às vezes, se mostram mais nítidos do que vemos, e quando vemos, não acreditamos por ser fácil demais.
Aproveitar o momento, acreditar na facilidade, não menosprezar seus sentidos, mas nunca cair na imbecilidade. A futilidade aparente parece ser um bom artifício para atrair os bobos, que encantados em achar que fazemos o errado, se iludem em nossas palavras vazias.
Mais uma vez, de outro modo, ainda que aparente, sonho. E sonho com alguma coisa, que ainda não sei o que é...

Ale, poderosa e irresistível

  • Stout: escuras ou pretas, têm como maior representante a irlandesa Guinness Stout. As stouts se dividem em três estilos. O primeiro, dry Irish stout, são aquelas cervejas irlandesas secas, encorpadas, cremosas com toques de caramelo e café, teor alcoólico entre 3,8% a 5%. Outra ale importante é a foreign style stout, que em tudo se parece com a dry Irish, porém é dotada de mais álcool - 8% a 11%. Tem ainda a Imperial Stout, elaborada para agradar ao mercado russo, co interessantes sabores de alcaçuz e frutas, e teor alcoólico também entre 8% e 11%. Exemplos: Guinness (Irlanda), Anchor Stout (EUA), Black Chocolate Stout (EUA), Coopers Stout (Austrália), Murphy's Irish Stout (Irlanda).
  • Porter: diz a lenda que esse estilo de cerveja era o preferido dos carregadores londrinos. Deve ser verdade, se considerarmos que eles (porters) barizaram a bebida. A cor vai do castanho ao preto. A principal característica da porter são os arms de café e chocolate. Exemplos: Bert Grant's Perfect Porter (EUA), Porterhouse Plain Porter (Irlanda), Burton Bridge Porter (Inglaterra).
  • Ale da Bélgica (Belgian Ale): é uma vocação da Bélgica. São cervejas artesanais, bem diferentes entre si. Muitas ainda são fabricadas em mosteiros. Algumas têm copo certo de serviço, o que as tornam ainda mais especiais. Exemplos: De Koninck, Hoegaarden, Palm Speciale, Petrus Speciale.
  • Brown Ale: primeira cerveja de fabricação inglesa. Tem pouco lúpulo e sabor levemente adocicado, com toques de nozes. Exemplos: Newcastle Brown Ale (Inglaterra), Lietmans Kriekbier (Bélgica).
  • Pale Ale (Ale Palha): abrange uma grande variedade de cervejas. De origem blega, é uma bebida mais clara, o que a diferencia das cervejas marrons e pretas. Podem ser (suave), mild ale (suave), India Pale Ale (amarga) e American Pale Ale (amarga). Exemplos: Bass (Inglaterra), Sierra Nevada (EUA), Worthington White Shield (Inglaterra).
  • Scottish Ale (Ale da Escócia): cerveja doce de sabor maltado, com toques defumados. A cor vai do ouro ao castanho, mas existem ainda as escuras - Strong Scoth Ale ou Wee Heavy - com teor alcoólico entre 6% e 9%. Exemplos: Flying Scotsman, Caledonian Scoth Ale.
  • Bitter: cerveja amarga, com cor que vai do âmbar ao cobre. Exemplos: Marston's Pedigree (Inglaterra), Fullers London Pride (Inglaterra).
  • Altbier (cerveja velha): típica da cidade alemã de Düsseldorf, tem cor castanha e sabor delicado de lúpulo e malte. Exemplos: Alaskan Amber (Estados Unidos), Budel's Alt (Holanda), Schlösser Alt (Alemanha), Urige Alt (Alemanha).
  • Barley Wine: vinho de cevada. São cervejas fortes (8% a 12% de teor alcoólico), com muita presença de lúpulo e malte no sabor. Como um vinho de guarda, podem envelhecer por anos, período em que ganham complexidade. Exemplos: Bass N° 1 (Inglaterra), Thomas Hardy Ale (Inglaterra) Young's Old Nick (Inglaterra), Sierra Nevada Big Foot (EUA).
  • Trappiste (trapista): fabricada pelos monges trapistas em cinco mosteiros da Bélgica e um da Holanda. São encorpadas, alcoólicas e dotadas de deliciosos aromas de frutas. Exemplos: Orval, Rochefort, Chimau, Westmalle e Sint Sixtus (todas belgas), Schaapskooi (Holanda).
  • Gueuze: belga, produzida com leveduras naturais (do ar), chega ao consumidor depois de envelhecida na garrafa. Exemplos: Cantillon Gueze Vigneronne, Gueze Boon, Gueze Girardin, Kriek Mort Subite, Mort Subite Fond Gueuze.
  • Bière de Garde (cerveja de guarda): produzida no norte da França, é uma cerveja forte, amadurecida na garrafa. Tradicionalmente, era produzida em casa, mas hoje já existem Bière de Garde industrializadas. Exemplos: Castelain Chi'ti Brune, Jeanne d'Arc Ambre des Flandres.
  • Malzbier: originária da Alemanha, tem cor escura e é apreciada por seu grande poder nutritivo, em virtude da alta concentração de extrato.