Sorrateiramente vem e furta-me o sono
Elegantemente se exibe negra e cintilante
Outrora em companhia da Lua minha
Agora em misteriosa solidão
Furta-me o sono, mas não meus sonhos
Despe-me da cama em segundos
Ainda que após horas de luta
Não tenha conseguido vencer-lhe, noturna agonia
A causar-me desespero, ao passo que se passam as horas
A dar-me alento em vosso escuro e denso esplendor
Se mal entendida és, é porque na mesma simplicidade que faz aflorar o amor,
desperta o lado escuro do humano ser.
Democrática silenciosa, reina em meu reino de palavras
Ideias e ideais sem fim, quando lhe brindo com ternura
Ó noite soturna.
Um Shaggapress todo seu, Lua!
Há um ano