quarta-feira, 20 de maio de 2009

Bolas de neve, música e cerveja...

"Caí da árvore, em cima de um cacto..."

É nessa toada que eu começo hoje. Com o mais perfeito dos acontecimentos. Acerca do epílogo acima, nada irei tecer. Deixo à imaginação do leitor o que pensar e refletir.

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Nada vem gratuitamente, tudo tem seu preço. É um eterno jogo de conquistas e perdas; onde se perde alguma coisa, sempre alguém irá ganhar. Pois é, o equilíbrio agindo silenciosamente, deixando uns chorando, ao passo que outros riem.

Uns riem de si mesmos, outros riem dos outros. Nos primeiros, traços de afeto, nos últimos, traços de ódio. Afinal, tudo é equilibrado, lembra-se? Pois é.

Construindo o futuro, edificando o presente, aprendendo com o passado. E é por isso que eu não quero mais ir ao parque de diversões. Não agora, não hoje. Estive lá já. Pude ver quão iluminado e colorido é o seu carrossel; girei infinitamente em sua roda gigante. Os palhaços, apesar de meu medo confesso deles, me divertiram muito. Mas é isso. Um dia eu tive que sair de lá. Cedo ou tarde. Ou no momento certo, após aproveitar bastante.

A inconstância me faz pensar, e muito. Indecisão é uma coisa terrível pra mim. Ficar em cima do muro? Ou é sim ou é não. Porque indecidir-se? Existe uma objetividade dentro de você ou não? Então!? Adianta ficar oscilando entre um lado e outro sem escolher um dos dois? Não, caro leitor, você simplesmente não pode ter os dois lados ao mesmo tempo... Mais uma vez, lembra-se do equilíbrio?

No entanto, também tenho que pensar que não se é possível tirar alguém do parque antes do tempo certo, pois não cabe a mim decidir o tempo de lá permanecer. Bom, enquanto isso, aproveite as imagens. Todas elas.

Não, novamente. Não tenho nada a lhe oferecer além daquilo que já conquistei e mais uma porrada de sonhos insólitos. Mas que tenho certeza que um dia irei concretizá-los. Sim, pelo que me parece, estamos em tempos diferentes. Mas será? Não sei a resposta. Só sei que não me é possível ter os dois lados ao mesmo tempo. Questão de equilíbrio, meu caro. (risos)

Então, o que fazer? Bom, antigamente as civilizações primitivas acreditavam que o sacrifício de uma vida valeria pelas recompensas que iriam alcançar. Pois é, é o que você imaginou. Sacrifique-se ou sacrifique. O lado lógico disso tudo é que você resolve tudo de forma simples, rápida e lógica, pois na metafísica tudo é um eterno: mas será? E você consegue conviver com essa dúvida? Pois é. Mas eu não.

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Sublime forma de pensar para não ser pensado.

Inconstante jeito de ser para não ser notado.

Filosófico para não ter que pensar.

Pensar para não precisar agir.

Agir para não precisar viver.

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Espalhei aos quatro cantos o quanto estava... E continuo espalhando. Não me faço em devaneios, muito menos em pormenores. Não há árvores, moitas, muros, ou qualquer obstáculo em meu mundo. Não por ser público. Apenas gosto de ser eu mesmo. E isso me faz. Apenas me faz.

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Nota: faça o menos possível quando as roupas não são suas. Mas não se esqueça que suas roupas também podem estar sujas.

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O caminho nunca termina, não enquanto estiver de dia, enquanto se estiver acordado. O jeito é encarar com bom humor.

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Fica uma dica:- *Artista: "Mike Doughty" - *Álbum: "Haughty Melodic".
É uma excelente pedida pra uma saída de carro, uma volta a pé, uma reflexão... Um momento solitário.

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