segunda-feira, 6 de abril de 2009

Navegar é preciso. Viver também o é.

Acabo de ler um blog (http://insideofus.blogspot.com/) que me fez pensar. Pensar em como podemos observar as coisas que acontecem ao nosso redor de várias formas diferentes. Ver as situações se desenrolar de um outro ângulo, poder perceber que nem tudo é como esperamos, e mais: achar que podemos controlar nossos destinos.

Nem tudo passa desapercebido. Nem tudo muda com o tempo. Nem todas as pessoas têm boas intenções. E, ainda dentro de todo este contexto, encontra-se o resto de nós todos, efervescendo de paixão e emoção.

Cuidamos muito mais daquilo que achamos que precisamos, do que aquilo que realmente precisamos. Olhamos muito mais em volta, do que para dentro de nós mesmos.

Isto me faz chegar a uma conclusão: o que está dentro de nós é parte de todos que nos rodeiam. E com isso, creio que nos relacionamos com a mesma intensidade e vibração a todo momento com todas essas pessoas. Mas, se por algum motivo, esta intensidade se alterar, logo direcionamos ou distribuímos o peso dela para outras pessoas que estão neste círculo.

Há momentos em nossas vidas que temos certas pessoas ao nosso lado, com uma maior frequência que outras. E em outros momentos, outras pessoas. E de todas elas, algumas só vêm acrescentar nosso campo de visão.

Desta forma, acredito que uma gama variada de pessoas com as quais nos relacionamos pode nos fazer ver muito mais daquilo que estamos acostumados, e quanto mais podemos ver, e entender também, mais podemos compreender.

Da compreensão da razão, passando à emoção, somos passionais nos extremos, dedicando-nos em vários momentos por situações efêmeras, mas que nos dão prazer momentâneo, pois é isto que continua nos movendo - a força motriz interior.

Quando a paixão se sedimenta, vivemos o porto seguro, lugar onde sempre voltamos nossas naus após a navegação, que nos abastecem com palavras e nos resgatam à razão.

Portanto, sempre que navegar em águas calmas, tenha-me em seu coração, sabendo que, caso uma tempestade venha lhe interpelar em meio à sua jornada, estarei com todas as amarras prontas, recebendo-lhe de braços abertos!

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