terça-feira, 9 de junho de 2009

Caótica Urbe Tresloucada

Caótica urbe tresloucada, cheia de seus estilos próprios para horas impróprias; que brinca com seus pares, mas os faz sentir me casa.

Leva-nos pra longe, trazendo cada vez mais amigos pra perto.

No vai e vem de suas pessoas, de seus carros, de suas meninas, me encanto com seu jeito abrutalhado, mas posso perceber todo carinho com que nos brinda diariamente.

Raios de sol, os mais variados sons, os mais variados pontos de vista.

Caótica urbe organizada, com suas esquinas, em suas demandas, em seus anseios...

Anseia por querer, um dia, ser parte de tudo, sem perder aquilo que há dentro de si, aquilo que lhe dá energia, aquilo que lhe inspira.

Ainda que esteja só, não me sinto abandonado, pois além de todos que me cercam, ó urbe suntuosa, ainda a tenho, para confortar-me nos momentos de loucura.

De nada valerá tudo aquilo que disser, se não provar todo seu sabor, se as lembranças não se consolidarem, se as pessoas não passarem.

De tudo o que passa, de tudo o que vai, tudo pode ser resolvido em sorrisos ou em lágrimas.
A lástima costuma causar, à cada um, aquilo que bem deseja, aquilo que bem quer.

Estou em paz, estou bem. Não me sinto solitário, não me sinto triste.

Carinhosa urbe simpática, que me recebe de braços abertos, com suas noites e seus mistérios, que se revela, dia-a-dia, mais amiga de quem sabe usufrui-la.

Os caminhos podem parecer longos demais, pode existir muita gente em ti, ó urbe magnífica, mas de nada adiantará tudo isso, se teus encantos não se mantiverem.

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