terça-feira, 2 de março de 2010

Entre o amor e a razão? Equilíbrio!

Como descrever um sentimento que extravasa a todos os seus sentidos? Algo que te cobre por completo, mas que não te sufoca? Como expressar tudo isso sem cair no ostracismo piegas hodierno? Não é tão difícil quanto se faz imaginar.

Um carinho, um sorriso, uma expressão de felicidade, fazer o coração palpitar de emoção a cada vez que você admira a pessoa amada já é um grande passo. Procurar deixar claro, não só utilizando-se das palavras, mas por gestos, tudo aquilo que você sente. Exatamente: externar o sentimento, extravasar.

Ame incondicionalmente, pense e reflita com seriedade, justiça e ponderação. Mas não deixes nunca que suas ideias contaminem os ideais de outrora; a oportunidade é como areia de praia carregada pelo vento: se esvai com a menor das brisas para formar novas oportunidades.

A ponderação e o meio termo do sentimento que se denomina amor pode ser consolidado, sim, utilizando-se da razão. O amor, neste caso, é o combustível, ao passo que a razão, a brisa que alimenta o fogo. Se venta demais, o fogo apaga, se venta de menos, o fogo a tudo consome, sem deixar qualquer vestígio de brasa pra aquecer ambos. Justamente por tal fato que é de suma importância que cada pessoa, em cada situação, conheça aquilo que está diante dele pra saber como conduzir suas fogueiras.

Portanto, ame, sim. Ame de todas as formas, com todas as palavras, com todos os gestos, pois é amando que se vive, e é vivendo que se constrói uma vida. Mas nunca se esqueça que, ainda que tenhas asas, é sempre preciso pôr os pés no chão, vez que alimentar-se faz com que tenhas energia suficiente para voar cada vez mais alto e mais longe.

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